Quantas belezas deixadas nos cantos da vida
Que ninguém quer e nem mesmo procura encontrar
E quantos sonhos se tornam esperanças perdidas
Que alguém deixou morrer sem nem mesmo tentar
Minha beleza encontro no samba que faço
Minha tristeza se torna um alegre cantar
É que carrego o samba bem dentro do peito
Sem a cadência do samba não posso ficar
Não posso ficar, eu juro que não
Não posso ficar, eu tenho razão
Já fui batizado na roda de bamba
O samba é a corda, eu sou a caçamba
Não posso ficar, eu juro que não
Não posso ficar, eu tenho razão
Já fui batizado na roda de bamba
O samba é a corda, eu sou a caçamba
Quantas noites de tristeza ele me consola
Tenho como testemunha a minha viola
Ai! Se me faltar o samba não sei o que será
Sem a cadência do samba não posso ficar
Não posso ficar, eu juro que não
Não posso ficar, eu tenho razão
Já fui batizado na roda de bamba
O samba é a corda, eu sou a caçamba
Não posso ficar, eu juro que não
Não posso ficar, eu tenho razão
Já fui batizado na roda de bamba
O samba é a corda, eu sou a caçamba
Quantas belezas deixadas nos cantos da vida
Que ninguém quer e nem mesmo procura encontrar
E quantos sonhos se tornam esperanças perdidas
Que alguém deixou morrer sem nem mesmo tentar
Minha beleza encontro no samba que faço
Minha tristeza se torna um alegre cantar
É que carrego o samba bem dentro do peito
Sem a cadência do samba não posso ficar
Não posso ficar, eu juro que não
Não posso ficar, eu tenho razão
Já fui batizado na roda de bamba
O samba é a corda, eu sou a caçamba
Delcio Carvalho
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Esperanças Perdidas de Os Originais do Samba: